Na visão de Isis Fontenele, CEO da Performance Juris e Presidente da Comissão de Inovação e Gestão da OAB/GO, o desafio do advogado empreendedor é ter uma visão ampla e enxergar lá na frente, ter um propósito e saber exatamente onde quer chegar.
“É importante traçar metas e objetivos através de estratégias e um planejamento bem desenvolvido (não se abre um negócio de forma aleatória). Com as ferramentas de estratégia você poderá enxergar as oportunidades e desafios que estão a sua volta. É importante conhecer bem o mercado que está atuando, e entender também sobre as necessidades do cliente”, diz.
Entender a competitividade do mercado: com mais de 1 milhão de advogados no Brasil e mais de 50 mil sociedades de advogados registradas, um negócio deve ser muito bem estruturado para alcançar o sucesso. Ao entender a competitividade do mercado, o advogado sabe que é necessário pensar em qual diferencial ofertará ao público-alvo.
Escolher um nicho de atuação: muitos ramos do Direito estão em alta no mercado, mas isso não deve ser o fator primordial na hora de escolher um nicho de atuação. Existem outros fatores que o advogado deve considerar, como habilidade e conhecimento técnico, demanda local, condições reais de atuação. Devido a esse inúmeros fatores, essa escolha é um grande desafio no empreendedorismo para advogados.
Empreender: para abrir um escritório, é preciso ter o mínimo de planejamento, elaborando um plano de negócios que ajuda a operacionalizar o negócio e faz com que o profissional tenha uma ideia do investimento necessário. Mas ter esse plano é um dos desafios para advogados empreendedores.
Aliar-se à tecnologia: ainda existem profissionais que se mostram reticentes quanto ao uso de tecnologias mais avançadas, como inteligência artificial. Isso é um grande desafio na hora de empreender, porque essas inovações otimizar a rotina do profissional, auxiliando em tarefas burocráticas e diminuindo o tempo gasto com elas.
Conseguir clientes: um dos desafios de qualquer pessoa que abre um novo negócio é conseguir clientes. É a última etapa de estruturação da abertura do escritório, e também a mais complicada. O mercado é competitivo, e conquistar uma boa cartela de clientes demanda uma estratégia bem consolidada de marketing jurídico.
Fonte: JusBrasil
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